VACA FOI PRO BREJO

QUE OS RODEIOS NÃO FOSSEM PROIBIDOS NO BRASIL... QUEM SAIU PERDENDO PRA VARIAR...FORAM OS ANIMAIS...QUE ESTÃO TB PRESTES A DEIXAR DE FAZER PARTE DO ART. 32 DA LEI DE CRIMES AMBIENTAIS...
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Substitutivo que proibiria os Rodeios no Brasil é derrubado
Emerson Grisa - Assessoria de imprensa da FMTRO
Foi discutido e derrubado esta semana na Comissão de Educação e Cultura e na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável um substitutivo que entre outras coisas, proibia o uso de animais em circos e espetáculos congêneres.
Os projetos de leis 7292/2006 e 2.875/2000 e apensos, diretamente afetariam os 1800 rodeios que existem anualmente no Brasil e que geram aproximadamente 320 mil empregos diretos e indiretos.
O relator do substitutivo, Deputado Federal Antônio Carlos Biffi, apontou primeiramente os circos, porém fez também citações com relação aos espetáculos congêneres, afetando todos os espetáculos que envolvem animais. O Rodeio que um é esporte, e seus atletas reconhecidos profissionalmente por Lei, poderia ser bastante prejudicado com a aprovação do referido documento.
Durante a semana as entidades ligadas ao rodeio, principalmente a CNAR (Confederação Nacional de Rodeio), mobilizaram os profissionais da área, atletas, simpatizantes e autoridades competentes pedindo o apoio para derrubar o substitutivo. Na verdade a Lei existe, o que estava em jogo era o substitutivo do relator que no terceiro parágrafo da subemenda estabelecia que: Artigo 3° - Fica proibida a utilização de animais de quaisquer espécies, exceto os humanos, em circos e espetáculos congêneres. Esses congêneres poderia diretamente afetar o rodeio.
Nesta quarta-feira, 03, foi votado o substitutivo, e com o apoio da “classe” e de legisladores influentes como os deputado Federais, Paulinho da Força Sindical, Dr. Ubiali e Wellington Fagundes, foi excluído o substitutivo da Comissão de Educação e Cultura do relator, deputado Antônio Carlos Biffi, o termo espetáculos congêneres.
No texto atual, fica proibido o uso de animais em circos, mas permite que espetáculos como rodeios e vaquejadas continuem utilizando animais. O relatório aprovado prevê ainda prazo de transição de oito anos para os circos retirarem os animais de suas apresentações.
“Essa foi apenas mais uma conquista, e em nome da Federação Mato-grossense de Rodeio agradecemos a Confederação Nacional de Rodeio (CNAR) que tem como presidente o Sr. Roberto Vidal, que está sempre à frente das causas defendendo o Rodeio como um todo, a união e a participação dos companheiros que passaram a olhar pelo rodeio, e todos os deputados que abraçaram a causa”, destacou o presidente da Federação Mato-grossense de Rodeio, Renato Bavaresco