Você faria o mesmo que essa família?
Marina Matamoros decidiu deixar o país no final de 2014. Formada em hotelaria, a jovem organizou a mudança junto com a mãe, o irmão e a cunhada. O grande porém é que também faziam parte da família cinco cachorros e sete gatos. Claro que levar a turminha sempre fez partes dos planos e foi preciso muito cuidado com o transporte. “A ideia surgiu para fugir da violência e descaso do Brasil. Mas nunca iríamos sem eles”, conta.
O primeiro passo foi conhecer as leis do outro país e planejar o conforto da viagem. “Para começar, ligamos para a prefeitura de Barcelona e perguntamos sobre a possibilidade de levar os 12 animais. A resposta foi positiva, desde que a casa tivesse determinada dimensão que os atendesse, todos estivessem saudáveis, não ficassem muitas horas sozinhos e fossem cadastrados no censo da prefeitura”, lembra.
Com a principal dúvida resolvida, Marina iniciou os procedimentos legais do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de São Paulo. Os pets precisavam ser vacinados e passar por acompanhamento. “ Há uma quarentena de 90 dias. Antes do embarque são novamente avaliados e, estando saudáveis recebem o atestado veterinário de saúde. Só assim poderiam ter o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI)”, explica.
Além da documentação, era preciso planejar os custos do transporte, já que os valores eram altos e passariam dos R$ 40 mil. “Toda essa parte não pôde ser parcelada e ainda havia a mudança em si, passagens, etc. Dividimos os custos e até empréstimos fizemos”.
Transporte
A preocupação com a saúde dos animais após o vôo fez com que Marina ficasse apreensiva. Parte da família foi antes para receber os animais na Europa, a jovem ficoou para embarcar os cães e os gatos em etapas. Ao todo, foram três desembarques e uma maratona de seis horas até a liberação dos últimos animais.
“O coração ficava super apertado. Quando finalmente os encontrei caí no choro, pois dá uma angústia a espera, até ver que todos chegaram bem. E todos chegaram, felizmente”, explica, emocionada.
Abandono
Deixar os animais para trás nunca foi opção. A protetora animal conta que não teria realizado a mudança se eles não pudessem ir. “Não acredito que a pessoa possa começar algo novo fazendo o mal.
Como um recomeço de sorte a partir de um abandono? Que felicidade a covardia, sofrimento e morte pode alcançar?”, questiona a jovem.
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Wu Xing - Acupuntura e Fitoterapia Tradicional Chinesa Veterinária
Fonte: Procura-se Cachorro
Marina Matamoros decidiu deixar o país no final de 2014. Formada em hotelaria, a jovem organizou a mudança junto com a mãe, o irmão e a cunhada. O grande porém é que também faziam parte da família cinco cachorros e sete gatos. Claro que levar a turminha sempre fez partes dos planos e foi preciso muito cuidado com o transporte. “A ideia surgiu para fugir da violência e descaso do Brasil. Mas nunca iríamos sem eles”, conta.
O primeiro passo foi conhecer as leis do outro país e planejar o conforto da viagem. “Para começar, ligamos para a prefeitura de Barcelona e perguntamos sobre a possibilidade de levar os 12 animais. A resposta foi positiva, desde que a casa tivesse determinada dimensão que os atendesse, todos estivessem saudáveis, não ficassem muitas horas sozinhos e fossem cadastrados no censo da prefeitura”, lembra.
Com a principal dúvida resolvida, Marina iniciou os procedimentos legais do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de São Paulo. Os pets precisavam ser vacinados e passar por acompanhamento. “ Há uma quarentena de 90 dias. Antes do embarque são novamente avaliados e, estando saudáveis recebem o atestado veterinário de saúde. Só assim poderiam ter o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI)”, explica.
Além da documentação, era preciso planejar os custos do transporte, já que os valores eram altos e passariam dos R$ 40 mil. “Toda essa parte não pôde ser parcelada e ainda havia a mudança em si, passagens, etc. Dividimos os custos e até empréstimos fizemos”.
Transporte
A preocupação com a saúde dos animais após o vôo fez com que Marina ficasse apreensiva. Parte da família foi antes para receber os animais na Europa, a jovem ficoou para embarcar os cães e os gatos em etapas. Ao todo, foram três desembarques e uma maratona de seis horas até a liberação dos últimos animais.
“O coração ficava super apertado. Quando finalmente os encontrei caí no choro, pois dá uma angústia a espera, até ver que todos chegaram bem. E todos chegaram, felizmente”, explica, emocionada.
Abandono
Deixar os animais para trás nunca foi opção. A protetora animal conta que não teria realizado a mudança se eles não pudessem ir. “Não acredito que a pessoa possa começar algo novo fazendo o mal.
Como um recomeço de sorte a partir de um abandono? Que felicidade a covardia, sofrimento e morte pode alcançar?”, questiona a jovem.
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Fonte: Procura-se Cachorro