MULHER DENUNCIA QUE VIZINHO QUE É PM ATIROU EM SEU CACHORRO EM MACEIÓ, AL
Animal foi atingido por um tiro na mandíbula e esta internado em clínica. Militar se defende da acusação e diz que não pretendia atingir o cachorro.
Por Carolina Sanches
Uma manicure denuncia que seu vizinho, que é policial militar de Alagoas, atirou contra o cachorro dela na rua que moram, no bairro da Jatiúca, em Maceió. Segundo a denúncia, o tiro foi deflagrado enquanto o carrocho baleado brigava com o animal do policial.
O caso ocorreu na noite de sexta-feira (16), na Travessa Dona Constança. A manicure Lídia Pereira conta que seu vizinho havia acabado de entrar em casa com o cachorro dele quando ela decidiu sair com seu animal preso pela coleira. Ela contou que, em um determinado momento, o militar abriu a porta da casa e o cachorro dele conseguiu escapar.
Os dois animais começaram a brigar na rua. “Ninguém conseguia apartar. Foi um desespero. Ele (o militar) puxava de um lado e eu de outro. Em um momento o filho dele ficou gritando para ele atirar no meu cachorro e foi o que ele fez. Sentou no meu cachorro e atirou em sua direção”, fala.
Ainda segundo a manicure, ao ser atingido, o cachorro dela fugiu do local. “Ele (o militar) pegou um saco e saiu pela rua falando que ia procurar ele para matar. Fiquei desesperada. Depois vi que meu vizinho voltou sem o cachorro e continuei as buscas para encontrá-lo”, conta.
Lídia disse que só ficou sabendo que o animal foi encontrado e estava em uma clínica na madrugada de sábado (17). “Me falaram que ele estava sendo atendido e que teria que fazer uma cirurgia. Só no sábado à tarde eu consegui descobrir onde era essa clínica. Um parente meu procurou meu vizinho para pedir que ele arcasse com as despesas e ele se negou”, diz.
O animal, que tem três anos e é uma mistura das raças pincher com pitbull, permanecia internado na clínica neste domingo (18). Ele passou por uma cirurgia e teve a mandíbula retirada.
O caso ganhou repercussão nas redes sociais e muitas pessoas contribuíram para as despesas do cão. A mobilização foi reforçada com o apoio da Ong Projeto Acolher, que está acompanhando o caso.
Militar se defende da acusação
O policial militar, que pediu para não ser identificado, se defende das acusações. Ele admitiu que atirou no animal da vizinha, mas disse que não tinha a intenção de atingi-lo. “O cachorro dela estava com os dentes no pescoço do meu cachorro. Tentamos separar, mas ninguém conseguia”, conta.
O militar diz que estava desesperado com a situação e atirou apenas para apartar a briga. “Agi em última instância e infelizmente o tiro pegou no cachorro. Atirei para o chão em um local que considerei seguro, mas o cachorro virou a cabeça e acabou sendo atingido”, conta.
O vizinho nega ter dito que iria atirar novamente no animal para matá-lo. “Procurei o cachorro, inclusive com ajuda de outros vizinhos, para levá-lo a uma clínica. Não iria matar o animal. Levei meu cachorro até uma clínica e ele está com as marcas dos dentes do outro cachorro, mas passa bem”, diz.
O militar disse que procurou a clínica onde o cachorro da vizinha está internado para saber como pode ajudar nas despesas. “Vou arcar com as despesas. Avisei na clínica isso e vou acompanhar o estado de saúde dele. Nunca tive nenhuma confusão com esta vizinha e nenhum outro. Tenho uma boa conduta e não iria fazer isso da forma com que estão me acusando”, completou.
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